sábado, 28 de junho de 2014

Vivência em Fotografia e Patrimônio Cultural

A Comunicação Popular do CDDH-AC e o Instituto Casarão realizaram vivência em fotografia e Patrimônio Cultural da Barragem do Patu com integrantes da Cia. Engenheiros da Arte, com o objetivo de conhecer, divulgar e sensibilizar para a importância da preservação do patrimônio histórico do Semiárido, aproveitando também o momento para participar do concurso de fotografias Self do patrimônio de Senador Pompeu, promovido pelo Advogado e militante cultural Valdecy Alves Alves.








segunda-feira, 23 de junho de 2014

Peça teatral Auto de Dona Caroba

Dona Caroba é uma liderança comunitária que é tentada a vender o voto em troca de abastecimento d’água paraa comunidade. Por não aceitar proposta de um político metido a esperto, ele ameaça perseguir Dona Caroba.Inconformada, vai buscar informação e prepara uma armadilha para desmoralizar o político desonesto.
A peça faz parte da campanha NÃO TROQUE SEU VOTO POR ÁGUA, uma iniciativa da Rede de Comunicação Popular do Fórum Cearense Pela Vida no Semiárido.
A apresentação é da Cia. Engenheiros da Arte, com estética do teatro comunitário - Senador Pompeu, Micro Centro Sul.
Elenco
Dona Caroba: Ana Cecilia
Seu Julião: Moyses Marques
Menestrel: Erick Vandick
Vereador: Jardel Magalhães
Demônio Caiga Torta: Laynara Alves
Anjo da Informação: Sabrina Gonçalves
Sonoplastia: Eltanin Alighiere
Direção: Karla Samara
Texto: Fram Paulo
Apoio: Centro de Defesa dos Direitos Humanos Antônio Conselheiro (CDDH-AC) e Instituto Casarão











quarta-feira, 7 de maio de 2014

o Seminário: SERTÃO - SECA - MEMÓRIA E CIDADANIA - Campos de Concentração Nunca Mais!

SEMINÁRIO SERTÃO- SECA - MEMÓRIA E CIDADANIA - CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO NUNCA MAIS! EM SENADOR POMPEU - CONSEGUIU LEVAR O TEOR DO SEU DEBATE - PRESERVAR PATRIMÔNIO MATERIAL E IMATERIAL PARA CIDADANIA - PARA MILHARES DE PESSOAS! FOI UM ÊXITO!

Dra. Mara Paula abrindo o seminário com o tema
Sertão - Seca - Memória e Cidadania
Campos de Concentração Nunca Mais
Fotos: Mara Paula - Valdecy Alves
 Na manhã de sábado, dia 03/02/3014, teve o início o Seminário: SERTÃO - SECA - MEMÓRIA E CIDADANIA - Campos de Concentração Nunca Mais! No Centro Pastoral, em Senador Pompeu (CE). Evento alternativo realizado pela sociedade civil organizada em parceria com a Paróquia Nossa Senhora das Dores. 

CONSISTIU EM DEBATES PELA PARTE DA MANHÃ, ENTREVISTAS COM OS DEBATEDORES EM RÁDIOS LOCAIS, PARA TODA COMUNIDADE TER ACESSO AO TEOR DO SEMINÁRIO, VISITA DOS DEBATEDORES AOS CASARÕES DO CAMPO DE CONCENTRAÇÃO E À NOITE, EXIBIÇÃO DE DOIS DOCUMENTÁRIOS, SOBRE O CAMPO DE CONCENTRAÇÃO DO PATU E A CAMINHADA DA SECA, QUE SE REALIZA TODO ANO, NO SEGUNDO DOMINGO DE NOVEMBRO.

                                                                                              
Dr. Valdecy  Alves Palestrante da primeira mesa
 A primeira mesa debateu sobre: A RELIGIOSIDADE E A PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA. Tendo como palestrante o Dr. Valdecy Alves e debatedores: Glauber Matos, representante da Fundação Santa Terezinha e Micaelly, representante do Centro de Defesa de Direitos Humanos Antonio Conselheiro. A palestra percorreu o seguinte roteiro:  1)    Em Senador Pompeu foi a memória oral através da santificação das Almas da Barragem Martirizadas, a religiosidade, a maior responsável por manter viva a história do Campo de Concentração do Patu – da Seca de 32. Depois os casarões – Sebastianismo e Milenarismo;  2)    Exemplos similares do poder da religiosidade na preservação da memória: Ceará: Beato Lourenço e Padre Cícero; Nordeste: Canudos;  Mundo: Coliseu e os tesouros do Vaticano; 3)    Padre Albino e a Caminhada da Seca; 4)    Padre João Paulo e a documentação foto/literatura; 5)    Padre Carlos Roberto e a luta popular; 6)    O futuro – a preservação do patrimônio material e imaterial com a luta da participação popular e da religiosidade; 7)    A religiosidade como patrimônio cultural imaterial paralela ao patrimônio material e fundamental para cidadania, a identidade e a efetivação dos direitos fundamentais ligados ao mínimo existencial e à dignidade da pessoa humana.

1ª MESA: Glauber Matos - da Fundação Santa Terezinha em Debate
Público atento ao debate - De óculos ao fundo: Vereadora Lúcia Aquino

1ª MESA: Micaelly- do Centro de Defesa dos Direitos Humanos Antonio Conselheiro

Formação da segunda mesa tendo como palestrante a estrela do seminário: PROFESSOR HUMBERTO CUNHA
Cobrindo o evento: Reginaldo Araújo

A segunda mesa, a mais esperada em virtude da presença do Dr. Humberto Cunha teve como tema:PATRIMÔNIO MATERIAL - PRESERVAÇÃO E DIREITOS FUNDAMENTAIS. Como debatedores da mesa o Dr. Tércio Aragão, estudioso da obra de Shakespeare e Fram Paulo, Documentarista, cineasta e militante social.  A palestra do Dr. Humberto Cunha seguiu o seguinte roteiro:1) A cultura na atual Constituição Federal, a mais cidadã de todas constituições; 2) A definição de patrimônio cultural conforme a Constituição; 3) A função do Poder Público em se tratando da preservação; 4) A importância da participação da sociedade na preservação do patrimônio cultural; 5) como os ditadores agem quanto à preservação do patrimônio cultural; 6) A definição de patrimônio cultural; 7) A diferença entre patrimônio cultural material e imaterial; 8) Como deve ser visto o patrimônio representando pelos casarões do Campo de Concentração do Patu e sua parte Imaterial; 9) A importância da preservação para o exercício pleno da cidadania.

Professor Humberto Cunha - No Momento da Palestra
 Professor Humberto Cunha teve variada plateia: escritores, atores, humoristas, estudantes, adultos, idosos, crianças, religiosos, representantes de ONG's, militantes culturais diversos. Merecendo destaque a presença das crianças da comunidade de Engenheiro José Lopes, que por conta própria estão preservando e ocupando a estação ferroviária local. Um verdadeiro exemplo da importância  da participação da comunidade, que por si só deixa claro que não há melhor tombamento que a consciência da comunidade e a ocupação de um prédio a ser preservado por aqueles para quem o bem a ser preservado é importante.
Todos atentos na busca de melhor compreensão sobre o tema abordado

Uma experiência em que todos compartilharam reciprocamente

Dr. Tércio Aragão dando início ao debate da 2ª Mesa
 Dr. Tércio Aragão dá início ao debate da segunda mesa, observando que apesar do fato ser terrível: CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO! É necessário preservar e compreender, pois assim a memória dissecada, permitirá concluir que nunca mais, nas políticas das secas no Brasil, serão aceitas experiências similares à que ocorreu em Senador Pompeu no Campo de Concentração do Patu, na seca de 32.  

Por fim, dirigiu-se ao palestrante solicitando que fizesse uma clara distinção entre o que seja PATRIMÔNIO MATERIAL e PATRIMÔNIO IMATERIAL.


Fram Paulo - Dando continuidade ao debate da 2ª Mesa
O debatedor Fram Paulo fez uma reflexão sobre o papel do Poder Público quanto às políticas culturais de preservação do patrimônio cultural material e imaterial. Concluindo que o Poder Público, em todos os níveis: municipal, estadual e federal, não apenas é omisso quanto à efetivação da preservação, COMO É O MAIOR VIOLADOR QUANTO A PRESERVAR.  A parte da manhã do seminário foi concluída por volta do meio-dia. 

Equipe organizadora do I Seminário Sertão - Seca - Memória e Cidadania - Campos de Concentração Nunca Mais!
Da direita para esquerda: Karla Samara - Fram Paulo - Valdecy Alves - Mara Paula

     CAMPO DE CONCENTRAÇÃO DO PATU – HISTÓRICO
DATA
NÚMERO DE FLAGELADOS
25/04/32
  6.000
04/05/32
13.600
20/05/32
18.000
25/05/32
19.686
                                                                                                             Fonte: Jornal O Povo – Pesquisa: Valdecy Alves


A ideia dos organizadores é realizar o evento no primeiro sábado após o dia do trabalho de todo ano, doravante. JÁ QUE O CAMPO DE CONCENTRAÇÃO FOI CRIADO NA SEMANA DO DIA DO TRABALHO, ATRAINDO-SE OS MILHARES DE TRABALHADORES FLAGELADOS, SUPOSTAMENTE PARA TRABALHAREM NA RETOMADA DA CONSTRUÇÃO DO AÇUDE DO PATU. O QUE ERA UMA ARMADILHA. POIS ERA PRA SER APRISIONADOS NO PRIMEIRO CAMPO DE CONCENTRAÇÃO DO PATU, EM SENADOR POMPEU. DEPOIS VEIO O CAMPO DE BURITI NO CRATO E ASSIM POR DIANTE.  NA SEMANA UNIVERSAL DO DIA DO TRABALHO EM 32, NO NORDESTE, O TRABALHADOR ERA TRANSFORMADO EM CONCENTRADO. Abaixo o manifesto com a justificativa da criação do seminário realizado:

Debater sobre o Campo de Concentração do Patu de Senador Pompeu, que foi criado do final de abril a 10 de maio de 1932.  Em meio a isso a comemoração do dia do Trabalhador, 01 de maio de 1932, já foi com milhares de flagelados concentrados. Presos. Sem o direito de ir e vir. Sem o mínimo de dignidade. Sem condições higiênicas, sem alimentação suficiente. Na mais plena miséria. Tanto que por conta disso, Senador Pompeu ficou conhecida como “o curral da fome”. Os flagelados foram atraídos com promessa de que seriam empregados na obra de construção da Barragem do Patu, que fora suspensa desde 1919. Quando abriram as inscrições para os flagelados se alistarem no dia 25/04/32, só no primeiro dia, foram 6.000 inscritos.  Em 20/05/32 já eram mais de 18.000 flagelados. Não havia obra nenhuma. Nem trabalho. Presos e amontoados como gado. Humilhados. Encontraram a morte, foram dizimados pelo cólera. Enterrados no Cemitério da Barragem. Lugar tido como santo e sagrado. Um genocídio lembrado pela anual Caminhada da Seca. Necessário debater tal fato. Necessário que não se repita. Necessário entender o que levou a tal tragédia e compreender a tragédia e suas causas. Para que se acerte no presente e se melhore o futuro. A preservação da memória, do patrimônio material (casarões) e imaterial (poder das almas da barragem- outros) é um trampolim seguro para fortalecer a identidade do povo de Senador Pompeu, do Ceará, do Nordeste e do Brasil. Debatendo o Sertão, a política das secas e das águas, a importância de preservar a memória, para a efetivação da mais plena cidadania, que é impossível quando não se garantem os direitos humanos fundamentais e o mínimo existencial de cada pessoa pelo Poder Público. A ideia é realizar o Seminário sempre todo primeiro sábado de maio de todo ano, próximo ao dia do trabalho, quando trabalhadores foram condenados à morte num Campo de Concentração, que macula a história das políticas públicas e do Estado Brasileiro, que tem como essência precípua, promover o bem de todos e a Justiça Social. A ideia é promover o evento todo ano, no primeiro sábado logo após o dia do trabalho. Tendo como convidado de honra o professor e Dr. Humberto Cunha.

03 de maio de 2014 – 82 anos após a Seca de 32
Manifesto do Grupo de Realizadores do Evento


ABAIXO MAIS FOTOS DO EVENTO:


Vereadora Lúcia Aquino lamenta que mais vereadores não tenham comparecido ao evento

Humorista Carlos fazendo indagações

Radialista e blogueiro Walter Lima falando sobre o evento e sobre o
Documentário que será lançado sobre o Rio Banabuiú

Momento de encerramento dos debates pela aprte da manhã

Debatedores próximo ao banner oficial do evento

Visita ao Cemitério da Barragem do Campo de Contração de 32
Conhecido como Santuário da Seca

Professor Humberto Cunha em frente ao Cemitério da Barragem

Visita ao Casarão Principal do Campo de Concnetração


Debate sobre preservação do patrimônio material e imaterial na Rádio Sertão Central
Importância do Campo de concentração de 32
Radialista debatedor: Júnior Holanda

Debate sobre preservação do patrimônio material e imaterial na Rádio Sertão Central
Importância do Campo de concentração de 32

Debate sobre preservação do patrimônio material e imaterial na Rádio AM Patu
Importância do Campo de concentração de 32
Radialista debatedor: Walter Lima
Após exibição dos documentários à noite
Muitos se despediram do Professor Humberto Cunha

Fonte:http://www.valdecyalves.blogspot.com.br/

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Festa de Caretinhas: tradição, cidadania, educação patrimonial e economia solidária

Fram Paulo - Comunicador Popular CDDH-AC/ASA

Senador Pompeu(CE)
19/04/2014

“Os caretinhas
Cantam a cidadania
Cantam a cultura do povo
Seja noite, ou seja dia.

Canta o direito
Do povo do meu sertão
De ter terra e trabalho
Dignidade e educação.

Canta o respeito
A natureza do sertão
Toda planta e animal
Que de Deus é criação”.

(Trecho da música dos Caretinhas - Composição: Fram Paulo)



O sábado de aleluia foi animado no Dist. Engenheiro José Lopes, Senador Pompeu (CE). Aconteceu mais uma Festa de Caretinhas, uma tradição herdada dos portugueses e espanhóis, em que um grupo de mascarados sai de casa em casa pedindo prendas para o círculo dos caretas, ou o círculo do Judas.

As prendas adquiridas durante as jornadas pelos povoados, distritos e cidades, são colocadas no circulo dos caretas, onde ao centro o Judas é amarrado em uma estaca.

Um grupo de caretas portando chiqueiradores protegem as prendas, enquanto outro grupo adentra ao círculo para pegá-las e são chicoteados. Ao final todos os caretas se juntam, malham e queimam o Judas.


Essa é uma tradição antiga na comunidade, com mais de 70 anos de existência.

CARETINHAS - A TRADIÇÃO QUE SE RENOVA

Todos os anos as crianças da comunidade de Engenheiro José Lopes, imitavam os caretas. Vestidos em sacos e com máscaras de papelão, com chicotes na mão, saíam pelas casas da vila e dos povoados, pedindo prendas, agindo da mesma forma dos caretas adultos.

As crianças da comunidade de Engenheiro José Lopes, absorveram a tradição e foram além, criaram a Festa de Caretinhas. Recriaram, reinventaram e democratizaram os caretas.

O grupo de Caretinhas é democrático, todos podem participar, não importando a cor ou classe social, principalmente a questão de gênero, pois até então as mulheres não participavam da tradição de caretas. Nos Caretinhas as meninas participam, agora tem as Caretinhas.

Eis o verdadeiro sentido da tradição que se renova, se adequar aos elementos culturais contemporâneos, sem perder a essência da tradição.

Para Erick Vandick, Caretinha de 08 anos, brincante desde os 04, os Caretinhas valorizam a cultura da comunidade e abriu espaço para as meninas participarem, que antes não podia. Uma das meninas Caretinha, Sabrina Gonçalves, 12 anos, destaca a importância das pessoas valorizarem e respeitarem a tradição de Caretinhas que faz parte da cultura da comunidade. “A gente brinca de Caretinhas de coração, porque a gente gosta, é uma alegria para todas as crianças”, diz Sabrina.

Eis o verdadeiro sentido de manter viva a tradição, proporcionar o prazer, a alegria, o sentimento de pertencer a uma comunidade, o fortalecimento da identidade cultural do povo do Semiárido.

Segundo o humorista Carlos Oliveira, 53 anos, esse tipo de iniciativa é muito importante para a valorização da cultura da comunidade. “Principalmente quando envolve as crianças, pois as crianças fazendo é a garantia de que a tradição vai continuar”, disse Carlos Oliveira.

Outro aspecto importante é que além da preservação do patrimônio imaterial tem a preservação do patrimônio material, pois a concentração do grupo acontece na antiga estação ferroviária da comunidade, que se encontra preservada pelas ações dos jovens da Cia. Engenheiros da Arte e do Instituto Casarão com o apoio de pessoas físicas e entidades.

O artista e advogado Valdecy Alves, apoiador do evento, parabenizou a equipe de produção do evento, “que não só está mantendo vivo o folclore, como preservando a velha estação ferroviária que muito tem a ver com a existência e com a identidade da comunidade local”. Enfatiza ainda que “não há forma melhor de combater a violência do que envolver-se com cultura, não há forma melhor que enfrentar as drogas que ter políticas públicas culturais. Os Caretinhas são um exemplo de militância cultural autônoma”, destacou Valdecy Alves.

A Festa de Caretinhas mobiliza toda a comunidade, envolve crianças, jovens e adultos. Esse ano aconteceu uma feirinha com comidas típicas e artesanato, estimulando a economia solidária.

As crianças fizeram o cortejo de Caretinhas com uma energia lúdica imensa, que contagiou todas as pessoas, provocando uma interação tal, que só a cultura pode proporcionar à comunidade.

Foi um momento de encontros, pois reuniu moradores da sede do distrito e das comunidades vizinhas, parentes das crianças e os que apreciam. Também as pessoas que já não moram mais no distrito aproveitam o feriado da Semana Santa para visitar a terra natal, filmar e fotografar a tradição que sempre esteve em suas memórias.

A Festa de Caretinhas 2014, contou com o apoio do Centro de Defesa dos Direitos Humanos Antônio Conselheiro, da produtora de vídeo Uzina Produções e dos advogados Valdecy Alves e Aprígio Silva. A organização ficou por conta da Cia. Engenheiros da Arte e Instituto Casarão de Cultura e Cidadania

Fonte: Instituto Casarão - http://www.institutocasarao.blogspot.com.br/

domingo, 30 de março de 2014

Rifa em prol da Festa de Caretinhas - 2014


Se temos de esperar,
que seja para colher a semente boa
que lançamos hoje no solo da vida.
Se for para semear,
então que seja para produzir
milhões de sorrisos,
de solidariedade e amizade.